' Em uma telinha de sonhos por obra do acaso,

Pessoas queridas chegam de mansinho, enchem o espaço de carinho e sem aviso prévio, despertam ternura existente entre nós '

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Paixão é FÉ

A Paixão e a Fé
A fé apaixonada pode induzir a atitudes que produzem efeitos contrários


A fé apaixonada pode induzir a atitudes que produzem efeitos contrários. Muitas jovens usam o tipo de fé dizendo: ‘ele é tudo que eu pedi a Deus’. Como ela pode ter certeza disso se nem o conhece pessoalmente?



A paixão é um forte sentimento maligno que confunde com o amor. A paixão desenfreada pode transformar-se em ódio mortal. Por isso muitos perguntam: quem ama mata? Se você assiste a TV, conclui que sim…

Mas não é exatamente o amor que mata, e, sim, a paixão.



O amor é paciente, benigno, não se orgulha nem se ensoberbece, muito menos se conduz inconvenientemente. Além disso, jamais acaba.



Mas a paixão engana. Faz pensar que é amor quando, na verdade, é o sentimento mais forte de cobiça. Ela só pensa nela mesma. A pessoa apaixonada não pensa no melhor para a outra pessoa, ao contrário, ela quer que ela seja dela, custe o que custar.



Enfim, a paixão é sentimento vulgar da alma e a fé consciente a ignora porque se fundamenta nos ensinos e Promessas de Deus. Ela contrapõe os princípios das religiões, cujos alicerces da fé estão postos nos sentimentos da tradição.



A alma religiosa exige “sentir” algo aquém da certeza absoluta. Enquanto a fé cobra de Deus exatamente aquilo que Ele prometeu que faria.

O religioso tem apoiado a crença nos sentimentos da alma. Já a verdadeira fé diz respeito apenas aos valores do raciocínio ou do espírito.



Ora, Deus é espírito. Sua comunicação com o ser humano está restrita somente ao espírito humano. Não à sua alma! Deus fala na consciência, no intelecto, na mente por meio da Sua Palavra.



Por quê? Porque a resposta tem de vir da expressão do intelecto que pensa.



Porque se Ele fala ao coração a resposta humana será na base da paixão, dos sentimento da alma. E não da razão!



Ele não quer ser seguido e servido na base dos sentimentos fantasiosos do coração. Uma coisa é serví-Lo na base da paixão, da emoção… Outra é serví-Lo de forma consciente. Muitos que seguiam Jesus por uma gratidão (emoção da alma) não estão mais com Ele.

A resposta que Deus espera do ser humano deve ser tomada na sua consciência e não no coração. Isto é, no seu espírito e não na alma.



Quantas pessoas se casam apenas na base do sentimento do coração? E dessas quantas se mantém fiéis até à morte?



Por que isso?



Porque os sentimentos do coração ou da alma não têm consistência. Ao mesmo tempo em que são capazes de fazer “juras de amor”, também são capazes de se agredirem mutuamente, odiar e até de se matarem.



O coração humano tem sido fonte de paixão e ódio. O mesmo casal que um dia esteve agarradinho e “feliz” diante do juiz para se casar, agora retorna para se descasar. Os carinhos se transformaram em tapas; os beijos em agressões verbais…



Como é que Deus poderia confiar nos sentimentos do coração humano? Por isso o relacionamento com Ele só pode ser no nível racional.



Como ponte no relacionamento da criatura com o Criador, a fé sobrenatural envolve muito além dos sentimentos vulgares do coração. Ela é consciente. Do espírito humano para o Espírito de Deus, da mente humana para a Mente do Senhor Jesus Cristo.



Mas somente os nascidos do Espírito têm a mente de Deus (I Coríntios 2.6).





Que Deus abençoe a todos abundamente,

Bispo Edir Macedo. 

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