' Em uma telinha de sonhos por obra do acaso,

Pessoas queridas chegam de mansinho, enchem o espaço de carinho e sem aviso prévio, despertam ternura existente entre nós '

Sejam bem vindos e voltem sempre!

sábado, 21 de maio de 2011

Pense Nisso...



A Camisa e o Carvão

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo fortes os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritada: – Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar: – O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora? – Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa. O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa. O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos...


Moral da história

Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras.

Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações.

Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos.

Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter.

Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino.

Cuidado com suas injurias; ela pode se voltar contra você.

Fonte: Blog da Professora Simone

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